sábado, 11 de setembro de 2010

Poder, fazer, dançar

"A minha dança é a minha forma de expressão, é a maneira que eu encontro de fugir da loucura. Meu corpo traduz a minha realidade, os meus sentimentos, a verdade do que eu penso da vida. Pra mim tudo é mais simples, então não tem a verdade, a beleza, nem o melhor. Eu faço o que tem que fazer, acho que é assim que a gente tem que se portar na vida. A verdade aparece e o significado aparece, também, com o fazer. É uma outra forma de pensar!" (Edu O.)
Sendo a dança, uma expressão artística da alma representada em movimentos, então qualquer corpo é capaz de dançar. Superar barreiras e dificuldades são coisas que todo ser humano deve fazer. Quando alguém que não pode andar quer dançar, deve ser incentivado e aplaudido. Foi o que fez o bailarino, artista plástico e arteterapeuta Edu O. no seu monólogo coreográfico "Judite quer chorar, mas não consegue", veja:



Inclusão é quando é dado a um corpo deficiente a capacidade de mover-se e torná-lo instrumento de arte e objeto de dança. Permitir que o movimento se torne dança em todo e qualquer corpo, de qualquer forma.




"Dançar é sentir, sentir é sofrer, sofrer é amar. Tu amas, sofres e sentes. Dança" (Isadora Duncan)

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