sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Mikhail Baryshnikov

No próximo mês estará em terras tupiniquins, aquele que, pelo menos pra mim, é o maior bailarino clássico de todos os tempos! Não foi à toa que ele estrelou meus filmes favoritos: Momento de Decisão e o Sol da Meia-Noite. Neste último, inclusive, é onde se passa uma cena simplesmente fantástica das famosas 11 piruetas, sim, 11 piruetas, sem efeito e nem truques! Veja: 
 
Pois bem, assistir esse gênio da dança é um sonho. E que pode estar na sua última chance de realizar-se, afinal, mesmo ainda dançando, Mikhail Baryshnikov já tem bons 62 anos de idade. 
Ele vem ao Brasil com o espetáculo Três solos e um dueto, ao lado da bailarina espanhola Ana Laguna. Eles dançarão coreografias de Mats Eks, Benjamin Millepied e Alexei Ratmansky, grandes nomes da dança mundial. Eles passarão por São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Brasília e Manaus. 
Como não é sempre que o seu maior ídolo está na mesma região que você, farei o que puder para estar no Teatro Amazonas em novembro, vontade é o que não falta! E se você puder, não perca!

sábado, 11 de setembro de 2010

Poder, fazer, dançar

"A minha dança é a minha forma de expressão, é a maneira que eu encontro de fugir da loucura. Meu corpo traduz a minha realidade, os meus sentimentos, a verdade do que eu penso da vida. Pra mim tudo é mais simples, então não tem a verdade, a beleza, nem o melhor. Eu faço o que tem que fazer, acho que é assim que a gente tem que se portar na vida. A verdade aparece e o significado aparece, também, com o fazer. É uma outra forma de pensar!" (Edu O.)
Sendo a dança, uma expressão artística da alma representada em movimentos, então qualquer corpo é capaz de dançar. Superar barreiras e dificuldades são coisas que todo ser humano deve fazer. Quando alguém que não pode andar quer dançar, deve ser incentivado e aplaudido. Foi o que fez o bailarino, artista plástico e arteterapeuta Edu O. no seu monólogo coreográfico "Judite quer chorar, mas não consegue", veja:



Inclusão é quando é dado a um corpo deficiente a capacidade de mover-se e torná-lo instrumento de arte e objeto de dança. Permitir que o movimento se torne dança em todo e qualquer corpo, de qualquer forma.




"Dançar é sentir, sentir é sofrer, sofrer é amar. Tu amas, sofres e sentes. Dança" (Isadora Duncan)